Meu propósito é ajudar você a desenvolver e mobilizar recursos para realizar seus projetos de vida, de maneira divertida e eficiente, por meio do Coaching!
Entenda como são criados os hábitos e aplique esse conhecimento em sua vida financeira. Interrompa o Loop de hábitos destrutivos e substitua por hábitos construtivos, aplicando os conceitos do livro “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg.
No vídeo de hoje apresento um breve release sobre o livro “O Poder do Hábito”, especificamente sobre o processo de formação de hábitos, e faço uma explicação prática de como aplicar esse conhecimento em seu favor. Trato dos estágios do Loop do Hábito: Gatilho, Rotina e Recompensa, e explico um método simples para interromper hábitos que estão prejudicando você.
Apresento uma sugestão de como criar um hábito duplamente construtivo, que vai ajudar você a economizar e alimentar-se de maneira mais saudável.
Por fim destaco a importância de você criar um sistema poderoso de recompensas para potencializar a fixação do novo hábito.
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A Portabilidade de Crédito pode ser uma solução excelente para reduzir as taxas e as parcelas de suas dívidas, esse é um momento oportuno para avaliar. Desde 2017 até hoje vimos a Selic cair de 14%aa até os 5,5%aa, isso pode impactar nas taxas atuais de juros no mercado e você deve se aproveitar e economizar.
No vídeo de hoje apresento uma explicação dos principais pontos que você precisa saber sobre a Portabilidade de Crédito, algumas tabelas com os rankings e as variações de juros no mercado para diversos tipos de crédito para pessoas físicas (Cartão de Crédito Rotativo, Empréstimos Diretos não Consignados e Consignados, Financiamentos Imobiliários) e para pessoas jurídicas (Crédito para Capital de Giro).
Apresento as vantagens em contratar uma portabilidade de Crédito, possíveis taxas, Cuidados para evitar cair em golpes e detalhes que requerem sua atenção.
Por fim destaco a importância de você se livrar de suas dívidas e cuidar do seu futuro, aprendendo a investir.
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I’ve learned that the time to do the careful thinking is before you commit resources and people, not afterwards.
Brian Tracy
Eu comecei recentemente uma nova fase em minha vida. Sempre que concluo uma tarefa, antes de começar outra, eu reservo um tempo para colher aprendizados. Eu preciso recuperar todos os aprendizados que eu puder, para melhorar minhas habilidades e conhecer um pouco mais sobre mim mesmo. sobre as pessoas e sobre o processo que eu conduzi ou estive envolvido.
I started recently a new moment in my life. Everytime I finish a task, before start another one, I take some time to debrief it. I need to rescue every each knowledge I can, in order to improve my skills, and learn a little about myself, about the people and about the process I did or I’ve being envolved.
Neste caso, eu fiz o mesmo. Eu reservei cerca de três meses para pensar sobre meus últimos vinte e sete anos de vida, antes de me aposentar de minha antiga atividade profissional, Esta foi a principal razão para o meu afastamento das atividades desse blog e desse ambiente de aprendizagem.
In this case, I did the same. I took around three months to think about my last 27 years, before I retire from my old job. It is the main reason to be apart of this blog and learning enviroment.
Eu retorno agora porque estou pronto para dividir com você algo sobre o que eu aprendi nessa fase da minha vida. Foi muito difícil escolher os eventos mais importantes para compartilhar, mas eu estou certo de que você vai utilizar pelo menos um ou dois desses aprendizados, antes de tomar decisões importantes em suas vidas.
I return right now because I am ready to share with you something about what I learned in that part of my life. It was too difficult to choose the most important events to share, but I am sure that you will use at least one or two of these learnings, before you make any important decisions in your life.
Vamos começar !
Lets start it now!
Plante seus sonhos
Existe uma lei natural verdadeira na vida. ela se chama a Lei da semeadura. Essa lei diz que tudo o que você planta você colherá no futuro. Portanto, você pode concluir que, para colher, você precisa antes plantar. Por fim, você deveria manter em sua mente que se você não plantar sonhos, você não poderá colher seus sua felicidade. Essa é a lei mais importante que você precisa seguir em sua vida. Essa lei influencia todas as outras leis que você puder imaginar. Por isso, é muito importante planejar antes de agir, plantar antes de colher.
Sow your dreams
There is real l law of nature in the life. It is called law of sowing and reaping. This law says that everything you sow you will reap in the future. So you can conclude that, in order to reap, you first have to sow. Finally, you should keep in mind that if you don’t sow dreams you couldn’t reap your happiness. this is the most important law you have to follow in your life. This law influences every others law you can imagine. So it is too much important planning before acting, sowing before to Reaping.
Persiga seus sonhos
A vida é uma espécie de corrida contra si mesmo. você é o ator principal em seu filme. Você apenas precisa comparar seu desempenho atual com seu desempenho planejado. Você decide como sua vida será vivida. A vida é uma corrida baseada principalmente em dois pontos: Onde você quer ir? e Como você avalia seu desempenho? Você vai vencer todas as corridas que decidir correr, basta ter fé e ser honesto consigo mesmo. Persiga seus sonhos.
Pursue your dreams
Life is a kind of race against yourself. You are the main actor in your movie. You just need to compare your present performance with your previous planning. You decide how your life will be lived. The life is a race based mainly in two points: where do you want to go? How do you evaluate your performance? You will win every race you decide to run, just by being faithful and honest with yourself. Pursue your dreams.
Crie as coisas ao menos duas vezes
Tudo o que você pode ver a seu redor foi criado pelo menos duas vezes. Qualquer coisa que você desejar fazer, inicialmente, deve ser criado em sua mente. Depois, você pode criar fora de sua mente, no mundo real. Portanto, eu sugiro que você reflita sobre isso. Quando você estiver criando seu sonho em sua mente, você precisa ser cuidadoso e decidir sobre cada detalhe como cor, cheiro, sabor, textura, localização, estilo, o projeto e tantos detalhes quanto você conseguir imaginar. Quando você começar a construir seu sonho fora de sua mente, você apenas precisa ser leal à sua primeira criação e planejar como e quando você executará cada passo.
Create things at least twice
Everything you can see around you was created at least twice. Anything you want to do, at frist, you need to create it inside your mind. After this, you can create it outside you, in the real world. So I suggest you to think a long time about this. When you be creating your dream inside your mind, you must be careful and decide each detail of it, like collor, smell, taste, touch, location, style, design, and as much details as you can imagine. When you start to build it up outside your mind, you just need to be loyal with your first creation and planning how and when you will do each step you need.
Seja resiliente
A maneira como você lida com seus planos e com suas frustrações via definir o quanto você pode ser feliz. Então mantenha sua atenção focada nesse ponto: Você é o juiz mais importante de sua vida. Decida ser minucioso e específico quando estiver preparando seus planos, tente ser razoável e ambicioso quando estiver estabelecendo suas metas e, finalmente, tente ser paciente quando estiver tratando os ferimentos de suas frustrações. Adote uma atitude positiva, seja resiliente, retome o caminho do sucesso.
Be resilient
The way you deal with your plans and with your frustrations will define how much happy you can be. So keep your attention focused on this point: you are the most importante judge in your life. Decide to be detailed and specific when building your plans, try to be reasonable and ambitious when stabilishing your goals and, finnally, try to be patient when treating your frustrations hurts. Take a positive attitude, be resilient and resume the way heading to the success.
Construa relacionamentos mas seja cauteloso
O ser humano é um ser social. Isso significa que você precisa construir relacionamentos ao longo de sua vida. Algumas vezes você precisará evitar alguém, outras vezes você vai querer se aproximar de outras pessoas. O que é importante para você é decidir se alguém deveria fazer parte de sua vida ou não. Isso vai depender do tipo de relacionamento que você pretende ou precisa construir com ele (ela). Eu sugiro que você lide de forma agradável com todos, mas seja cuidadoso com aqueles que você vai escolher para compartilhar sua vida.
Build relationships but be careful
Human being is a social being. It means that you need to build relationships along all your life. Sometimes you need to avoid someone, other times you will want to approach with another ones. What is important to you is decide if someone should take part in your life or not? It depends on the kind of relationship you intend or you need to build with him (her). I suggest you to deal softly with everyone, but be careful with those ones who you will choose to share your life with.
Eu espero que você pense a respeito de cada uma dessas ideias. Eu levei muitos anos colecionando esses conhecimentos. Agora você pode utiliza-los em sua vida sem custos. Porém, eu peço a você um grande favor: quando você começar qualquer jornada, tenha em mente “por quê você está fazendo” e “o que você quer obter como resultado”. Esse é um processo de sucesso que você precisa seguir.
I hope you think about each of these ideas. I spent too much years collecting these knowledgements. Now you can use it in your lives without costs. But I ask you a big favor: when you start any journey, keep in uour mind why are you doing it and what do you want to have as a result. It is a succes process that you need to follow.
Tenha uma boa semana!
Have a nice week!
Até logo!
I see you around!
Conte comigo!
Trust me!
Sergio Batista Coach
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“Deliberation is the function of many; action is the function of one.”
Charles de Gaulle
Penso na imagem do pai chegando à sua casa à noite, cansado e com uma fisionomia abatida. Após um dia daqueles, um dia difícil, guardando uma notícia que ele nunca queria receber. Ao ser demitido, ele certamente pensava em como fazer para prover o sustento da família, cumprir os compromissos financeiros assumidos, manter o ensino dos filhos, entre outras prioridades. Como única fonte provedora de recursos na família, era pesado o fardo de responsabilidade sobre seus ombros.
Muitos já assistiram a esse cenário algumas vezes, antes de sair de casa rumo ao seu futuro, antes de seguir em direção aos seus sonhos. Sempre pensei em uma solução para essa situação. Sempre imaginei como deveria conduzir a minha vida para evitar passar por momentos de incerteza e de insegurança assim.
Como já abordei anteriormente, no post Os papéis das pessoas no sistema produtivo – Escolha o seu!, concordo com a teoria que divide as pessoas em papéis no sistema produtivo. Pessoas que atuam como Investidores (I) ou como Donos (D) tem grandes chances de obter sucesso em sua vida profissional, desde que saibam administrar seu recurso mais importante, o conhecimento, a informação. Pessoas que atuam como Empregados (E) ou como Autônomos (A), tem maior grau de segurança em suas vidas, porém, tem menor acesso ao ganho financeiro e à independência financeira.
Escolhi o caminho da segurança, sou empregado (E). Entretanto, ao longo de minha vida, conheci pessoas fascinantes que se divertiam em meio às oportunidades fazendo suas escolhas com base em ganhos financeiros e de carreira, sobretudo fazendo suas escolhas em conformidade com sua intuição e seus sonhos. Um deles se tornou dentista (A), outro se tornou Comandante de Aeronave na Aviação Civil (E), outros seguiram por concursos públicos e são funcionários do governo federal (E), poucos decidiram se tornar Donos (D) ou Investidores (I).
Pessoalmente, vivenciei um momento de transição na vida de um amigo. Ele desempenhava o papel de diretor em uma multinacional. Viajava todos os meses para o exterior, onde apresentava palestras e colhia relatórios de desempenho. Certo dia, ele decidiu pedir demissão. Todos ficaram atônitos. Aquele era seguramente um emprego invejável. Quem abriria mão de uma remuneração equivalente a quarenta salários mínimos, sem contar os benefícios? Uma resposta clara surgiu algumas semanas depois.
Talvez alguém que já tivesse uma proposta melhor poderia abrir mão de um emprego desses. Uma proposta que incluísse a remuneração de quase sessenta salários mínimos, sem contar os benefícios, para desempenhar um cargo equivalente de diretor, em uma nova empresa concorrente que ansiava por contatos de clientes e fornecedores para se estabelecer. Essa transição ficou em minha mente como uma aula de vida.
Esse cenário era completamente diferente daquele a que me referi no início desse post. Trata-se de uma forma proativa de interagir com o meio profissional. Afinal você pode ser demitido continuadamente e depois procurar por um novo emprego, ou então você pode estar sempre recebendo novas ofertas e se demitindo caso a sua empresa não cubra a oferta externa. A decisão é sua: qual atitude melhor se ajusta a você? É nesse cenário que pretendo explorar os principais aspectos que fazem da Network uma ferramenta importantíssima para o sucesso na carreira profissional. Sobretudo, pretendo apontar atitudes que habilitam o profissional a fazer uso dessa ferramenta.
Network
Linkedin, facebook, tweeter, blogs, egroups, email, entre outros canais de mídias sociais, funcionam hoje como meios de relacionamento social. A maioria desses canais se presta para encurtar distâncias entre familiares e amigos. Serve também para divulgar interesses pessoais e comerciais, serve para publicar propagandas, lançar novas atividades profissionais, divulgar novas situações.
A rede de relacionamentos é uma ferramenta poderosa, pode ser utilizada para projetar sua imagem e suas mensagens para além das fronteiras de seus círculos de relacionamento pessoal, mas isso depende basicamente de quem você é e de quem você mostra ser. Ela pode ser construída ou ampliada por meio de cursos livres, cursos de pós-graduação, especialização e mestrado, por meio de atividades sociais ou comunitárias, por meio de ações solidárias, entre outras. O mias importante, quando se fala em rede de relacionamentos é garantir uma congruência entre esses dois papéis: quem você é e quem você mostra ser.
Certa vez li uma frase poderosa que afirmava: “Aquilo que você faz, soa tão alto aos meus ouvidos que eu mal consigo ouvir aquilo que você diz!” Jamais esqueci essa frase porque ela me ajudou a compreender o significado de congruência. Quando você age em consonância com o que você diz, as pessoas percebem congruência em você.
Não há outro caminho para convencer as pessoas de que você é uma pessoa merecedora de credibilidade. Nada é mais impactante e duradouro do que o exemplo. As suas atitudes são sua melhor propaganda, são elas que projetam quem você realmente é.
Nesse ponto nós aprofundamos na área do coaching. As atitudes, conforme apresentei previamente, nesse blog, são parte de um ciclo auto-indutivo que promove a interação entre pensamento, emoções, fisiologia, Ambiente, comportamentos (atitude) e metas pessoais. Esse modelo é conhecido como “House of Change” ou Casa da Mudança.
Em última análise, esse ciclo resume como um fator impacta no desenvolvimento dos outros. O sistema é recíproco, permite que o fluxo seja invertido em função da energia e da força de cada fator. Explicando melhor, pode-se afirmar que se o pensamento eliciado por uma iniciativa consciente captar energia suficiente será capaz de provocar mudança nas emoções, alterando o humor e estado fisiológico, consequentemente influenciando o comportamento e o ambiente, com grandes chances de impactar na consecução de sua meta pessoal.
Esse argumento nos permite chegar a uma conclusão lógica: seus pensamentos conscientes podem provocar uma mudança no seu comportamento. Essa é a base da mudança. Releia o post “Defina seus objetivos – Ser – Fazer – Ter”.
A credibilidade é o fundamento sobre o qual se erguem emoções como confiança, segurança, respeito, admiração, reputação. E essas emoções são os alicerces de qualquer relação social, pessoal ou profissional. A experiência comprova que a capacidade profissional geralmente se subordina aos critérios sociais e morais, nas escalas de valores das empresas e das pessoas.
A network tem um poder enorme de propagar. É importante destacar que esse poder pode ser útil ou prejudicial, a julgar pelo conteúdo que se propaga. Portanto, é seguramente um aconselhamento precioso afirmar que “as pessoas devem cultivar uma imagem coerente com seus valores pessoais, depois então fazer uso dos canais de mídias sociais para criar uma rede de relacionamento sustentável que possa propagar essa imagem”. Essa é a estrutura necessária para o planejamento e execução da gestão da carreira.
Gestão de Carreira
O entendimento básico de gestão de carreira está associado a uma ideia genérica de estabelecimento de um projeto. Dessa forma, a definição de objetivo seria o passo inicial. Os próximos passos seriam a definição do caminho a percorrer, com identificação de recursos necessários e prazos.
Porém, para que a gestão de carreira seja eficiente, ao longo do tempo, é fundamental monitorar o ambiente. Para isso, estar em contato com outros profissionais da área, acompanhar outras áreas associadas, descobrir potenciais áreas para aplicação de suas competências são consideradas ações estratégicas.
O seu objetivo de carreira pode mudar em cinco ou dez anos. Sua colocação no mercado pode sofrer degradação ou crescimento em resposta às suas atitudes. Suas atitudes podem estar voltadas para o desenvolvimento de competências, para o desenvolvimento de network, para a descoberta de melhores colocações, para o crescimento dentro da empresa ou para a atuação em outra área.
Os fatores que interferem na evolução de seu objetivo de carreira podem estar ligados à remuneração, aos benefícios de saúde, moradia e transporte, podem estar ligados à qualidade de vida, podem estar associados às mudanças em sua família, podem ser influenciados pelo mercado, pela situação financeira global ou regional, entre outros.
A sua escala de valores vai ser o fiel da balança na hora de tomar as decisões sobre sua carreira. Nesse momento, é fundamental utilizar ferramentas de coaching, como um suporte lógico para a análise da situação. É importante entender como uma decisão voltada para o desenvolvimento de competências pode estar aumentando sua vinculação a uma atividade da qual, na verdade, você pretende as afastar. A análise de ambiente deve ser abrangente, envolver todas as áreas de sua vida, considerar o grau de prioridade que cada área de sua vida recebe no momento atual de sua vida, considerar os ganhos e perdas decorrentes de cada decisão.
Nesse ponto, é possível chegar a uma conclusão parcial: “a gestão de carreira é um processo continuado, baseado em um projeto de carreira, atualizado pelas variáveis de vida pessoal, familiar, profissional e de mercado, com a finalidade de prover o melhor desempenho de carreira, crescimento profissional, ganho financeiro e qualidade de vida”.
Para garantir uma gestão de carreira eficiente ao longo do tempo é aconselhável, senão fundamental, o acompanhamento de um profissional de coaching, merecedor de sua confiança e portador dos valores de credibilidade e ética, assim como conhecedor das ferramentas de coaching.
Conte comigo!
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‘If we treat people as they are, we make them worse. If we treat them as
they ought to be, we help them to become what they are capable of becoming.’
Goethe
Meu amigo, paz e luz!
Começo o post de hoje com uma frase de abertura que reporta uma relação construtiva. Explora a maneira como nos relacionamos com os outros, mas sobretudo, nos impulsiona a refletir sobre a maneira como nos relacionamos com nós mesmos. Afirma que se tratarmos os outros como eles são, os tornamos piores. Porém se os tratarmos como eles poderiam ser, nós os ajudamos a se tornarem o que eles são capazes de ser. Essa dinâmica nos induz a refletir sobre a maneira como nos relacionamos conosco, com nossas vontades e desejos. Como nos relacionamos com nossos potenciais e como nos estimulamos a alcançá-lo.
É nesse contexto que introduzo o tema de hoje: Assuma o controle! Estratégias para superar os hábitos destrutivos. Para isso é necessário relembrar a maneira como os hábitos funcionam e como são criados, informações compartilhadas no último post. Além disso, é preciso apresentar como os hábitos podem ser modificados ou substituídos. O propósito deste post é ajudar você a romper a inércia que o mantém acorrentado a seus hábitos destrutivos, impulsionar sua iniciativa e acompanhar sua mudança de vida rumo a um futuro mais saudável e feliz, para você desfrutar do futuro que planeja.
COMO OS HÁBITOS PODEM SER MODIFICADOS OU SUBSTITUÍDOS
Qualquer pessoa pode utilizar essas informações para melhorar sua qualidade de vida. Qualquer pessoa pode criar novos hábitos, substituir hábitos destrutivos, criar hábitos construtivos. Para isso, basta APLICAR a fórmula básica para a criação de hábitos.
Quer fazer mais exercícios? Escolha uma deixa, como ir para a academia assim que acorda, e uma recompensa, como um smoothie depois de cada sessão. Então pense nesse smoothie, ou na injeção de endorfina que você vai sentir. Permita-se desfrutar antecipadamente da recompensa. Por fim, esse anseio vai acabar fazendo com que seja mais fácil entrar na academia todo dia.
Quer criar um novo hábito alimentar? Quando pesquisadores vinculados ao National Weight Control Registry (Registro Nacional de Controle de Peso) — um projeto envolvendo mais de 6 mil pessoas que perderam mais de 13 quilos — estudaram os hábitos de pessoas que tiveram êxito em suas dietas, descobriram que 78% delas tomavam café da manhã diariamente, uma refeição cuja deixa é um momento do dia. Mas a maioria dessas pessoas também tinha em mente uma recompensa específica para se manter na dieta — um biquíni que queriam usar ou o orgulho que sentiam ao subir na balança todo dia, algo que elas escolheram com cuidado e realmente queriam. Focavam no anseio por essa recompensa quando as tentações surgiam, cultivavam o anseio até virar uma pequena obsessão. E seus anseios por essa recompensa, como descobriram os pesquisadores, suplantavam a tentação de largar a dieta. O anseio punha o loop do hábito em movimento.
Para explorar o processo de mudança de hábito é preciso mencionar Tony Dungy, treinador-chefe dos Tampa Bay Buccaneers. O sistema de Dungy acabaria transformando os Bucs num dos times mais vitoriosos da liga. Ele se tornaria o único treinador da história da NFL a chegar às finais em dez anos consecutivos, o primeiro técnico afro-americano a vencer um Super Bowl, e uma das figuras mais respeitadas do esporte profissional americano.
Sua estratégia como técnico personificava um axioma, uma Regra de Ouro da mudança de hábito que, segundo mostraram estudos e mais estudos, está entre as ferramentas mais poderosas para gerar mudanças. Dungy reconheceu que nunca se pode realmente eliminar os hábitos ruins.
Em vez disso, para mudar um hábito, você precisa manter a velha deixa e oferecer a velha recompensa, mas inserir uma nova rotina. Eis a regra: se você usa a mesma deixa, e fornece a mesma recompensa, pode trocar a rotina e alterar o hábito. Quase todo comportamento pode ser transformado se a deixa e a recompensa continuarem as mesmas. A Regra de Ouro já influenciou tratamentos para alcoolismo, obesidade, transtornos obsessivo-compulsivos e centenas de outros comportamentos destrutivos, e entendê-la pode ajudar qualquer pessoa a mudar seus próprios hábitos. Um fumante geralmente não consegue largar o vício se não encontrar alguma atividade para substituir os cigarros quando seu anseio por nicotina é deflagrado.
Embora os hábitos associados ao alcoolismo sejam extremos, as lições que o A.A. fornece demonstram como quase todo hábito — mesmo o mais persistente deles — pode ser mudado. “Quando você faz um inventário de si mesmo, está descobrindo todas as coisas que levam você a beber. E admitir para outra pessoa todas as coisas ruins que você fez é um jeito muito bom de se dar conta dos momentos em que tudo saiu de controle.” Uma demonstração especialmente dramática de como as deixas e recompensas dos alcoólatras podem ser transferidas para novas rotinas aconteceu em 2007, quando Mueller, o neurologista alemão, e seus colegas da Universidade de Magdeburg implantaram pequenos dispositivos elétricos dentro dos cérebros de cinco alcoólatras que tinham tentado largar a bebida várias vezes.
Os dispositivos implantados nas cabeças dos homens foram posicionados dentro de seus gânglios basais — a mesma parte do cérebro em que os pesquisadores do MIT encontraram o loop do hábito — e emitiam uma carga elétrica que interrompia a recompensa neurológica que deflagra anseios habituais.“Um deles me disse que o anseio desaparecera assim que ligamos a eletricidade”, disse Mueller. “Então a desligamos, e o anseio voltou imediatamente.” Procuravam a bebida porque era assim que lidavam automaticamente com a ansiedade. No entanto, uma vez que aprenderam rotinas alternativas para lidar com o estresse, pararam de beber para sempre.
No verão de 2006, uma pós-graduanda de 24 anos chamada Mandy entrou no centro de aconselhamento da Universidade Estadual do Mississippi. Durante a maior parte de sua vida, Mandy roera as unhas, mordendo-as até sangrarem. O centro de aconselhamento encaminhou Mandy para um estudante de psicologia médica que estava analisando um tratamento conhecido como “treinamento de reversão de hábito”. O psicólogo estava bem familiarizado com a Regra de Ouro da mudança de hábito. Sabia que, para mudar o hábito de roer unhas, era necessário inserir uma nova rotina em sua vida. “O que você sente logo antes de levar a mão à boca para roer as unhas?”, ele perguntou. “Sinto uma certa tensão nos meus dedos”, disse Mandy. “Dói um pouco aqui, na borda da unha. Às vezes passo o polegar nas unhas, procurando saliências, e quando sinto alguma coisa pontuda, então a coloco na boca.
Pedir aos pacientes que descrevam o que deflagra seu comportamento habitual é o chamado “treinamento de consciência”. Em seguida, o terapeuta pediu que Mandy descrevesse por que roía as unhas. No começo, ela teve dificuldade de dizer os motivos. À medida que conversavam, no entanto, ficou claro que ela roía quando estava entediada. O terapeuta a colocou em algumas situações típicas, como assistir televisão e fazer lição de casa, e ela começava a mordiscar. Quando tinha roído todas as unhas, ela dizia sentir um breve senso de completude. Essa era a recompensa do hábito: um estímulo físico pelo qual ela passara a ansiar.
Então o terapeuta ensinou para Mandy o que é conhecido como “reação concorrente”. Disse a ela que, sempre que sentisse essa tensão nas pontas dos dedos, devia imediatamente pôr as mãos nos bolsos ou embaixo das pernas, ou agarrar um lápis ou alguma outra coisa que tornasse impossível colocar os dedos na boca. Depois Mandy devia procurar alguma coisa que fornecesse um estímulo físico básico — tal como esfregar o braço ou bater os nós dos dedos numa mesa — algo que gerasse uma reação física.
Depois de um mês, o hábito de roer as unhas sumira. As reações concorrentes tinham se tornado automáticas. Um hábito substituíra o outro. Hoje, a terapia de reversão é usada para tratar tiques verbais e físicos, depressão, tabagismo, problemas com jogos de azar, ansiedade, incontinência urinária, procrastinação, distúrbios obessivo-compulsivos e outros problemas comportamentais.
Fonte: O Poder do Hábito – Charles Duhigg
Para resolver um problema de forma definitiva é preciso encontrar a causa, não os efeitos. Se compararmos um problema a uma árvore, entenderemos as causas como as raízes e os efeitos como as folhas. Cuide das raízes, ao invés de borrifar as folhas.
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Começo o post de hoje com uma declaração: durante 20 anos fui fumante. Fumar sempre foi um hábito poderoso para mim. Eu realmente adorava fumar.
Em 2008 experimentei, pela primeira vez em minha vida, uma ferramenta de coaching. Por meio do autocoaching, me submeti a um processo de mudança de hábito. Decidi parar de fumar.
O processo começou quando nasceu minha primeira filha, Camille. Decidi que eu queria viver muito para compartilhar seus sorrisos, para assistir ao despertar de seus sonhos, para acompanhá-la por suas descobertas, apoiá-la em suas dúvidas e perdas, descobri uma razão superior a tudo que conhecera antes.
No ano seguinte, nasceu minha segunda filha, Giulia. Ela foi mais uma bênção. Quando ela me olhava parecia ler minha alma. Seus carinhos tocavam meu coração. Eu percebi que não tinha o direito de privá-las de minha companhia.
Em 2007, por volta do mês de setembro, comecei minha caminhada na direção da mudança de hábito.
O momento mais difícil foi o primeiro passo. Reconhecer que o hábito do fumo dominava o meu processo decisório, privando meu direito de opinar e escolher. Decidi assumir o controle. Ainda não conhecia como os hábitos funcionavam, mas comecei o processo por meio da auto-observação.
Percebi que alguns estímulos específicos disparavam uma vontade incontrolável de fumar. Os principais momentos eram após as refeições, após tomar um cafezinho, durante o consumo de cerveja. Era uma tarefa muito dura romper esse ciclo.
Depois percebi que a quantidade de cigarros que eu conduzia comigo poderia interferir no meu comportamento. Lembro que quando tinha uma quantidade suficiente para um dia, ficava tranquilo. Quando a quantidade era insuficiente, ficava ansioso, impaciente, e pensava repetidamente em uma solução para comprar mais, o quanto antes.
Com o tempo percebi que não tinha efetivamente nenhum prazer em fumar. Apenas atendia a uma necessidade. Apenas alimentava um hábito destrutivo e o tornava mais forte. Apenas me tornava mais submisso a cada repetição.
Então, como em todo processo de coaching, defini os parâmetros da minha situação inicial, estabeleci a situação desejada e identifiquei qual era a mudança que eu precisava implementar.
Antes de explorar minha estratégia, vou apresentar a você algumas informações importantes, retiradas do livro “O poder do Hábito” de Charles Duhigg. O poder do hábito é uma obra espetacular, que explora, baseada em experimentos científicos, os processos de criação e interrupção de um hábito.
O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO HÁBITO
O processo de formação do hábito acontece dentro dos nossos cérebros conforme um loop de três estágios. Primeiro há uma deixa, um estímulo que manda seu cérebro entrar em modo automático, e indica qual hábito ele deve usar. Depois há a rotina, que pode ser física, mental ou emocional. Finalmente, há uma recompensa, que ajuda seu cérebro a saber se vale a pena memorizar este loop específico para o futuro.
Ao longo do tempo, este loop — deixa, rotina, recompensa; deixa, rotina, recompensa — se torna cada vez mais automático. A deixa e a recompensa vão se entrelaçando até que surja um poderoso senso de antecipação e desejo.
A descoberta do loop do hábito é tão importante porque revela uma verdade básica: quando um hábito surge, o cérebro para de participar totalmente da tomada de decisões. Ele para de fazer tanto esforço, ou desvia o foco para outras tarefas. A não ser que você deliberadamente lute contra um hábito — que encontre novas rotinas —, o padrão irá se desenrolar automaticamente.
Sem os loops dos hábitos, nossos cérebros entrariam em pane, sobrecarregados com as minúcias da vida cotidiana. Ao mesmo tempo, no entanto, a dependência do cérebro de rotinas automáticas pode ser perigosa. Muitas vezes, os hábitos são tanto uma maldição quanto um benefício.
Você parou hoje de manhã para decidir se amarrava o sapato esquerdo ou o direito primeiro? Teve problemas para decidir se devia escovar os dentes antes ou depois de tomar banho? É claro que não. Essas decisões são habituais, não exigem esforço.
Os gânglios basais são as estruturas cerebrais responsáveis pelo acesso às rotinas dos hábitos. Desde que eles estejam intactos e as deixas (INPUTS) continuem constantes, os comportamentos acontecerão sem pensar.
COMO CRIAR NOVOS HÁBITOS
Os hábitos são poderosos, mas delicados. Podem surgir fora da nossa consciência ou ser arquitetados deliberadamente. Muitas vezes acontecem sem a nossa permissão, mas podem ser remodelados se manipularmos suas peças. Eles dão forma a nossa vida muito mais do que percebemos — são tão fortes, na verdade, que fazem com que nossos cérebros se apeguem a eles a despeito de todo o resto, inclusive o bom-senso.
A primeira e maior referência sobre a criação de hábitos viveu em 1900 e se chamava Claude C. Hopkins. Em seus esforços para transformar produtos em campeões de venda, aprendeu e desenvolveu a tecnologia da formação de hábitos, que futuramente foi aprimorada continuadamente, fundamentando as teorias do marketing.
Seu principal desafio foi produzir o projeto da “PEPSODENT”, um creme dental com preparação mentolada e espumante. Ele criou um anseio. E esse anseio, como se descobriu, é o que faz com que as deixas e recompensas funcionem. Esse anseio é o que alimenta o loop do hábito.
Antes da Pepsodent surgir, apenas 7% dos americanos tinham um tubo de pasta de dente no armarinho do banheiro. Uma década depois que a campanha publicitária de Hopkins foi veiculada nacionalmente, esse número aumentou para 65%.
O segredo, disse, era que ele “aprendera a psicologia humana certa”. Essa psicologia era fundamentada em duas regras básicas. Primeira: ache uma deixa simples e óbvia. Segunda: defina claramente as recompensas.
Como você forma um novo hábito quando não há pista para deflagrar o uso, e quando os consumidores que mais precisam não apreciam a recompensa?
Nos anos 1980, Wolfram Schultz, um professor de neurociência da Universidade de Cambridge, fez parte de um grupo de cientistas que estudou os cérebros de macacos conforme aprendiam a realizar certas tarefas, tais como puxar alavancas ou abrir trancas.
Ele explicou por que algumas deixas e recompensas têm mais poder que as outras, e traçou um mapa científico que explica por que a Pepsodent foi um sucesso, como alguns praticantes de dietas e exercícios conseguem mudar seus hábitos tão depressa e por que recompensas diferentes afetam o cérebro de maneiras diferentes.
Schultz descobriu, durante a evolução de sua pesquisa com os macacos, que à medida que os hábitos ficam mais arraigados, o cérebro antecipa a recompensa, criando uma expectativa diretamente a partir do estímulo (INPUT).
É assim que novos hábitos são criados: juntando uma deixa, uma rotina e uma recompensa, e então cultivando um anseio que movimente o loop. Pense no exemplo do cigarro. Quando um fumante vê uma deixa — digamos, um maço de Marlboro —, seu cérebro começa a esperar uma dose de nicotina.
A simples visão de um cigarro é suficiente para que o cérebro anseie por uma dose de nicotina. Se essa dose não chega, o anseio cresce até que o fumante, sem pensar, estenda a mão e pegue o cigarro.
Fonte: O Poder do Hábito – Charles Duhigg
Ao estudar os cérebros dos alcoólatras, dois cientistas da Universidade de Michigan afirmaram que hábitos especialmente fortes geram reações que suplantam a capacidade de controle “o desejo evolui para um anseio obsessivo”, “mesmo diante de fortes desincentivos, incluindo perda de reputação, emprego, lar e família”.
A boa notícia é que há mecanismos que podem nos ajudar a ignorar as tentações. Mas para superar o hábito, precisamos reconhecer qual anseio está acionando o comportamento. Esse tema será explorado em um futuro post. Por enquanto, desejo que você reflita sobre o conteúdo desse post. Faça uma autoavaliação e identifique em sua rotina quais são os “hábitos” que limitam seu crescimento ou desempenho e quais são os “hábitos destrutivos” que você precisa superar.
A vida é muito curta para deixarmos as coisas se resolverem por si. É preciso atingir o seu máximo potencial, depois expandir o seu potencial e seguir nesse ciclo, comemorando cada vitória.
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Something is impossible just until someone doubt and prove it is wrong.
Autor Desconhecido
Durante toda minha vida, questionei se aquilo que minha voz falava em minha mente era certo ou errado. Quando precisava fazer algo realmente importante ou novo, sentia uma insegurança incomum, ouvia uma voz em minha mente questionando se eu estava certo, se deveria continuar, se não seria melhor parar por aqui, se não estava me arriscando demais.
Em 2012, após mais de sete anos estudando Ferramentas de Coaching, Programação Neurolinguística, Comunicação, Gerenciamento de Crises, entre outras ciências que abordam o comportamento humano, consegui entender melhor o que essa voz é, e como ela interfere na maneira como realizamos as tarefas. Isso aconteceu quando li o livro How Coaching Works, de autoria de Joseph O’connor e Andrea Lages. O livro aborda o coaching e sua história e faz um destaque especial para o tema “Crítico Interno”.
O “Crítico Interno” é o tema central do livro “The Inner Game of Tennis”, de autoria de Timothy Gallwey. Ele explora, de maneira aprofundada, a interferência do “Crítico Interno”, na realização das tarefas. Explora como aquela voz no interior da mente pode desviar a atenção dos atletas de alto desempenho no mundo do tênis, reduzindo de maneira importante sua capacidade de superar erros, distrações, e manter o foco.
Em 2013, durante minha certificação como Personal & Professional Coach, ouvi pela primeira vez um coach abordando esse tema e explorando uma maneira muito eficaz de transformar o seu “Crítico Interno” em seu aliado.
THE INNER GAME
A abordagem se dá num ambiente de jogos de tênis. Propõe que o jogador é dividido em dois, internamente. O autor chama “o primeiro” de “falador” e “o segundo” de “executor”.
Se a história fosse sobre escritores, “um” seria o editor e o “outro” seria o escritor. O ponto fundamental do primeiro rascunho de uma história é conceber ideias e colocá-las no papel, sem editar. Apenas depois disso, o “editor” pode entrar em cena e limpar tudo.
O “editor” é essencial, mas é preciso que seja controlado e autorizado a atuar na hora certa.
O “escritor” precisa de autorização para escrever livremente, cometer enganos, porque de outra maneira a boa escrita não consegue fluir.
Se a história fosse sobre cavalo e cavaleiro, o cavaleiro precisa definir a direção e o destino, depois disso, precisa deixar o cavalo fazer seu trabalho.
Não é o trabalho do cavaleiro dizer ao cavalo onde colocar as patas.
Falando sobre o ser humano, o “consciente” atua no papel do “falador” e o inconsciente no papel do “executor”. É importante manter o controle e inibir o consciente, quando quiser fazer coisas que seriam, preferencialmente, tarefas do inconsciente.
Existe um modelo simples para tirar do caminho o “consciente” que julga e que avalia continuadamente.
AUTO-OBSERVAÇÃO
Antes de tudo, os jogadores precisam decidir o que querem atingir, mudar ou melhorar.
Segundo, eles precisam observar o que está acontecendo no presente momento que poderia impedi-los de conseguir o resultado que querem. O feed-back precisa ser objetivo e livre de julgamentos. Atribuir alguma tarefa para o consciente e deixar que o inconsciente trabalhe, faça a tarefa principal.
PROGRAMAÇÃO
O inconsciente, “executor”, aprende melhor por imagens e exemplos.
A melhor maneira para programar o inconsciente é dizer para ele o que você quer e então criar um conjunto de imagens mentais fiéis do você quer.
A vida é o maior de todos os jogos
Consciência abrangente é saber o que está acontecendo em torno de você. Autoconsciência significa saber o que está acontecendo dentro de você.
THE GREATEST GAME EVER PLAYED
Você também pode explorar esse conteúdo assistindo ao filme “The greatest game ever played”, baseado no romance homônimo de Mark Frost e dirigido por Bill Paxton, USA 2005. O filme conta a história de Francis Ouimet, um atleta amador de 20 anos que estarreceu o mundo do golfe ao derrotar, no U.S. Open de golfe de 1913, aquele que era seu ídolo, o campeão inglês Harry Vardon.
Esse filme também aborda temas como autoconfiança ao explorar o poder transformador de um sonho quando semeado em uma mente corajosa e motivada. Explora as crenças limitantes ao retratar a maneira de ver o mundo do pai de Francis, limitado e limitador, quase impedindo o progresso e o crescimento do seu filho, por medo do fracasso.
É uma aventura impressionante sobre o “Crítico Interno” e sobre como transformá-lo em seu melhor amigo.
Desejo que você possa aplicar em sua vida essas informações. Que você vivencie o aprimoramento e crescimento pessoal. Que saiba Discernir o momento de fazer do momento de criticar. Que você seja feliz plenamente!
Conte comigo!
sergiobatista.coach@gmail.com
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Optimism is essential to achievement and it is also the foundation of courage and true progress.”
Nicholas Murray Butler,
American diplomat and educator
Ao longo de nossa trajetória no coaching, vamos nos deparar com situações que nos impulsionarão para fora de nossa zona de conforto. Acredito firmemente que a definição de como você pretende atingir seu objetivo é um desses momentos.
Entender por que é tão difícil planejar é uma tarefa árdua, porque as crenças limitantes variam de uma pessoa para outra, as realidades pregressas influenciam, de diferentes formas, a maneira como as pessoas enxergam o mundo. Porque cada pessoa é um sistema complexo de crenças e conhecimentos, de vontades e medos, de capacidades e limitações.
Não é importante entender por que é difícil planejar, mas ao contrário, é importante entender quais são as bases fundamentais sobre as quais se deve montar o planejamento.
Agora já acreditamos que é possível tornar nossos sonhos reais, já entendemos que existem riscos e que podemos traçar estratégias para contorná-los ou minimizá-los.
Agora já analisamos o que temos a ganhar e a perder em cada decisão. Já analisamos friamente nossos valores e estabelecemos prioridades, escolhemos o futuro que pretendemos para nossas vidas.
Agora já avaliamos os diversos papéis que as pessoas desempenham nos processos produtivos e escolhemos, de um ponto de vista dissociado, aquele que mais se adapta aos nossos interesses.
Estamos prontos para o próximo passo: romper nossos paradigmas. Estamos prontos para superar as crenças limitantes que nos aprisionam dentro dos limites de nossos medos. Estamos prontos para construir nosso plano de voo, estabelecer as metas intermediárias, analisando continuadamente os recursos necessários para cada etapa e criando a condição necessária para alocar e desenvolver esses recursos no tempo esperado, tudo isso a fim de criar condições de cumprir, e até antecipar, as metas e prazos estabelecidos.
A partir de agora, apresento a você um processo passo-a-passo de planejamento chamado Road Map. É uma das formas mais produtivas de pensar em projetos. Você deve seguir fielmente cada passo do processo a fim de obter, ao final, a conquista do seu objetivo. Se precisar de um suporte, acompanhamento e redução de prazos, conte comigo!
MENTALIZE:
O poder da mentalização foi explorado ao longo do tempo por inúmeros pensadores, líderes e cientistas, especificamente neurocientistas. Vou explorar apenas os ensinamentos difundidos pelo professor brasileiro Luiz Machado, PHD, livre docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde atuou como coordenador do Programa Especial de Desenvolvimento da Inteligência e da Criatividade.
Ele criou o termo Emotologia, resultante da junção de “e(x)” “para fora”, “motus” “movimento” e “lógos” “tratado, descrição”. O termo emotologia se presta a explicar o impacto de nossas emoções na realização de nossos desejos, sonhos ou projetos. Ele apontou o Sistema Límbico (conjunto de estruturas cerebrais responsáveis pelo processamento das emoções) como principal responsável pelo desenvolvimento da inteligência, em um congresso especializado realizado em Estocolmo, Suécia, em 1984.
Trata-se de vincular toda a nossa energia por meio da visualização mental associada à emoção do prazer da conquista. Luiz Machado afirma que o Sistema de Autopreservação e Preservação da Espécie (SAPE) é uma poderosa ferramenta à disposição das pessoas para transformar seus objetivos em resultados.
A mentalização é um processo em que você forma uma imagem mental do seu objetivo conquistado, como se pudesse fotografar o momento mais simbólico. Então você associa o máximo de energia positiva, sensação de felicidade e realização a esse quadro mental. A cada repetição, você deve explorar o ambiente, sentir os aromas, a temperatura, os sons, as cores, os detalhes do ambiente. Tente identificar pessoas que estarão em sua companhia, colaboradores, patrocinadores, clientes.
ESTABELEÇA UM PRAZO PARA SEU PROJETO
Normalmente, as pessoas elaboram seus projetos com base em seus recursos, levantando as dificuldades que podem interferir em seu caminho e projetando a capacidade potencial de resultados. Assim, constroem a linha do tempo, normalmente pessimista, com metas pouco desafiadoras, prazos longos e baixa motivação para entrar em ação.
É desnecessário explicar porque a maioria das pessoas deixam seus sonhos guardados em suas mentes e corações, nunca os transformam em projetos. E por que aqueles sonhos que se tornam projetos, na grande maioria, ficam guardados ou são interrompidos durante sua execução. Todos podem concluir por si, a maioria das pessoas já vivenciou isso.
Essa nova proposta que vou apresentar vai ser capaz de mobilizar toda sua energia e motivação e aplicar em seu ponto mais crítico: a execução. Você deve imaginar o seu projeto como se não houvesse nenhuma dificuldade, como se você fosse capaz de realizar qualquer tarefa. Comece pelo final! Qual é o prazo mínimo necessário para que você possa completar seu projeto? Escreva a conquista no final da linha do tempo e estabeleça uma data.
ESTABELEÇA OS PASSOS INTERMEDIÁRIOS
Mantenha a visão de processo. Pense apenas em quais serão os passos intermediários para que você consiga completar seu projeto. Um passo de cada vez, do futuro para o presente. Pergunte: qual é o passo necessário anterior à conquista desse objetivo? Escreva o nome da conquista e a data prevista. Qual é o passo necessário anterior? E o anterior? Assim, sucessivamente, até a data de hoje.
ELABORE UM PLANO DE AÇÃO
Um plano de ação é um modelo gráfico que traduz todas as suas necessidades para cada passo planejado. Você precisa mensurar os recursos que devem ser aplicados para que cada tarefa seja concluída nos eu tempo. Tenha em mente que, para cada ação, você precisa ter um plano. Você pode até alterar o seu plano depois que começar, mas não deve começar sem ter um plano.
As perguntas principais são: 5W2H – What, Who, When, Where, Why, How e How Much, ou seja, O que fazer (tarefa)? Quem fará (colaboradores e responsáveis)? Quando fará (prazo)? Onde? Por quê fazer (quais são os resultados esperados)? Como fazer (estratégia)? Quanto custa (orçamento necessário)?
EXECUTE
A arte da execução é considerada, no mundo empresarial, o principal fator crítico para o sucesso. Para que a execução seja bem sucedida, é necessário que os executores entendam o que se espera deles. Se você tem algum colaborador, antes de iniciar a execução, esteja certo de que ele entendeu o que você espera dele. Atribua responsabilidades compatíveis com o nível de autoridade que você está concedendo. Além disso, é fundamental que os recursos estejam disponíveis. Assegure-se de ter garantido os recursos em termos financeiros, materiais, intelectuais e humanos. Estipule suas metas antes de começar. Assim você poderá medir o progresso.
CONTROLE
O controle tem um papel importantíssimo na condução do projeto. É caracterizado pela observação de erros e falhas, pela percepção do que está funcionado e levantamento das oportunidades de melhoria. É onde o Coach atua com maior ênfase, para oferecer o suporte necessário, para que você se mantenha em ação. O controle também tem a finalidade de comparar o consumo dos recursos. Assim é possível garantir que o avanço físico é compatível com o desembolso financeiro.
APRENDA
O crescimento e o desenvolvimento pessoal e intelectual estão diretamente relacionados com a capacidade de aprender. É preciso monitorar e catalogar todas as ações corretivas implementadas, difundir para os envolvidos aquilo que for pertinente, a fim de gerar aprendizado e reduzir o custo do retrabalho.
AJA
Execute as correções! A melhoria dos processos é o principal diferencial das pessoas e empresas de sucesso. Esteja certo de que as medidas corretivas que você decidiu implementar atuam contra as causas das falhas observadas. Muitas vezes as medidas corretivas são direcionadas para as consequências das falhas, assim tornam-se improdutivas a longo prazo.
Espero que esse modelo de projeto ajude você a criar motivação e entrar em ação. Decida hoje mesmo realizar seu projeto de vida, seu sonho, seu desejo. Por mais difícil que lhe pareça hoje, acredite, você é capaz!
Se precisar do apoio de um coach, conte comigo! Terei o maior prazer em atender você. Esse é o meu propósito de vida.
Seja feliz, a vida é curta, e o tempo é rápido demais.
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That which is always within our reach is always the last thing we take; and the chances are, that what we can do every day, we never do at all.”
–L.E. Landon,
British writer and poet
A frase de abertura de hoje nos faz refletir sobre o que está ao nosso alcance e por que não fazemos o que podemos fazer antes de almejar fazer aquilo que ainda está distante? Ao ler essa mensagem, percebi minha mente viajando por uma série de experiências passadas. Ao final, percebi que, em grande parte das minhas experiências, fiz julgamentos. Julguei pessoas, situações e comportamentos, sobretudo nos casos que resultaram em algum prejuízo financeiro, emocional, social ou psicológico para mim.
Então surgiu em minha mente uma pergunta: por que prefiro me proteger da recorrência desses eventos, ao invés de enfrentar os fatos enquanto ocorrem e alterar o resultado, antes do dano? Talvez porque no momento em que as coisas acontecem, somos atores envolvidos emocionalmente, portanto temos pouca consciência situacional e baixa capacidade de avaliação. Pode ser difícil controlar a situação. A questão principal gira em torno de o quanto me conheço e quanto as pessoas com quem convivo me conhecem. Além disso, derivam desse ponto central variáveis como: quanto estou atento às reações das pessoas e sou capaz de compreendê-las e, reciprocamente, quanto as pessoas estão dispostas a tolerar minhas características?
Esse contexto me inspirou a compartilhar com você a minha experiência de autoconhecimento, uma exploração de minhas respostas automáticas a estímulos variados, apresentadas por meio de um questionário.
O tema de hoje aborda a teoria DISC e a maneira como ela pode ajudar você a aumentar sua autoconsciência, descobrir seus motivadores e sabotadores, além de perceber como você interage com as pessoas, baseado em seus princípios. Dessa forma, pode servir como uma poderosa ferramenta no processo de elaboração de estratégias pessoais e profissionais, em busca de uma melhor qualidade de vida ou de sucesso profissional.
Teoria DISC – Definição
A teoria DISC é uma ferramenta de assessment, muito utilizada para auxiliar empresas em seu processo seletivo, com a finalidade de compatibilizar perfis comportamentais a requisitos de cargos disponíveis. Baseia-se em na medição do quanto seu perfil comportamental se aproxima de cada um dos 4 (quatro) grupos comportamentais que definem a teoria: Dominance (problem), (people) Influence, (Pace) Steadiness, Compliance (Procedures).
A maioria dos instrumentos da teoria DISC se utiliza de um questionário que apresenta 4 opções de palavras e pede para você escolher as que melhor e pior se adaptam ao seu perfil. Esse formato de questionário funcionou por muitos anos, porém, com o nível crescente de exigência do mercado, as melhores empresas do setor incrementaram seus questionários e passaram a solicitar que você ordene os quatro conjuntos de palavras, informando qual vem em 1º, 2º, 3º e 4º lugar, do que melhor o descreve ao que pior o descreve.
A origem da teoria reside no livro Emotions of Normal People, escrito por William Moulton Marston, publicado originalmente em 1928, o qual trata de 4 dimensões do comportamento. Em sua obra original são: Dominance, Inducement, Submission e Compliance.
Dominância
Indica como você lida com problemas e desafios. Os principais descritores são: competitivo, decidido, direto, orientado para resultados.
Influência
Indica como você lida com pessoas e as influencia. Os principais descritores são: confiante, inspirador, otimista, popular, sociável, confia nos outros.
Estabilidade
Indica como você lida com mudanças e estabelece o seu ritmo. Os principais descritores são: agradável, bom ouvinte, paciente, sincero, constante, membro de equipe, estável.
Conformidade
Indica como você lida com regras e procedimentos estabelecidos por outros. Os principais descritores são: preciso, analítico, perfeccionista, cuidadoso e minucioso.
Ao tomar conhecimento dessa teoria, segui os caminhos de minha intuição e realizei um teste cortesia em uma empresa do Brasil. Recebi um relatório completo com 45 páginas de informações sobre os resultados do meu teste, com elevado grau de fidelidade, abordando muitas variáveis comportamentais.
O relatório explora os talentos pessoais, em três seções: Comportamentos, Motivadores e Integração de comportamentos e motivadores.
No início, são apresentadas as suas principais características gerais de comportamento. concluindo sobre como você pode contribuir para um negócio ou empresa. A seguir, são apresentadas estratégias para que você melhore sua comunicação e para que aqueles que se relacionam com você consigam estabelecer uma comunicação eficaz.
Em seguida, são apresentados detalhes de como você se percebe, em comparação com a maneira como as pessoas do seu convívio percebem você, seja em condições normais ou em condições de stress. São apresentadas, na sequência, as palavras (adjetivos) selecionadas no conjunto de descritores de cada um dos grupos comportamentais, que melhor se adaptam ao seu perfil.
Segue-se uma comparação entre o seu estilo comportamental natural e o adaptado ao ambiente social ou de trabalho. Por fim, são apresentados, graficamente e em ordem decrescente de valor absoluto, os seus traços comportamentais. Esse valor absoluto é apresentado em comparação à média da população. O conclusão parcial dessa parte do relatório consolida o seu desempenho geral, apresentando o quanto você se demonstrou Dominante, Influente, Estável ou Conformado, em dois quadros que resumem o resultado natural e o resultado adaptado.
Todas essas informações integradas permitem a você perceber que quanto maior for a distância entre o seu estilo natural e o seu estilo adaptado, para atender as necessidades sociais e de trabalho, maior será o stress a que você terá que se submeter. Permite ainda concluir que viver de acordo com o seu “estilo comportamental” natural irá energizá-lo. Viver de maneira contrária irá diminuir sua energia, embora você possa se adaptar a qualquer estilo comportamental.
Portanto, é possível elaborar estratégias que permitam a você atuar em atividades de trabalho que atendam às suas necessidades de renda e de autorrealização, sem exigir uma adaptação muito estressante de você. Fazendo um link com o último post sobre os papéis das pessoas no sistema produtivo, você poderá identificar melhor suas aptidões para cada uma das áreas de atuação.De maneira similar, você também poderá fazer escolhas por atividades sociais e de lazer que envolvam pessoas e situações mais agradáveis e harmonizadas com seu perfil.
Para concluir esse post é inevitável deixar umas perguntas para você refletir: Você se conhece bem? Você sabe o que fazer nos momentos de crise? Numa escala de o a 10, quanto você está disposto a entender as pessoas e tolerar suas ações?
Para incrementar sua qualidade de vida, realizar algum projeto guardado na sua mente ou gaveta, para atingir sua autorrealização, conte comigo, posso orientar sua busca, crescimento e organizar seu projeto de mudança. Você pode confiar!
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In reading the lives of great men, I found that the first victory they won was over themselves. … Self-discipline with all of them came first.”
— Harry S. Truman,
33rd U.S. President
O pensamento de hoje estimula uma série de reflexões sobre o que vemos na vida e como nós vemos a vida. Talvez você conheça alguém, talvez uma pessoa muito próxima de você, ou até você mesmo, que tenha perdido a capacidade de resolver problemas e prosseguir em busca de seus objetivos. Normalmente, isso se deve ao modo como se posicionam para a vida e ao fato de atribuírem um grau de importância exagerado aos seus problemas.
A Atitude Passiva
A atitude passiva, à espera de auxílio, é normalmente generalista. Impede que a vítima reconheça sua responsabilidade pela solução do problema, atribua a responsabilidade da situação a fatos e pessoas do passado, à sorte, ou ainda, a conjunturas fora de seu controle, enfim a uma causa do lado de fora. Isso permite que ela se mantenha na posição de vítima.
Pensar insistentemente no problema, em suas prováveis consequências, em suas causas, procurar culpados, é uma ação randômica que cria um ciclo prejudicial de autopenalização e depressão.
A Atitude Proativa
A atitude proativa é caracterizada pelo reconhecimento de sua responsabilidade pela ação que resolverá os problemas, pela prospecção de alternativas, pela capacidade de identificar e desenvolver recursos para a solução. Isso gera motivação, energia, ação. Gera um ciclo altamente positivo de aprendizado e crescimento, resultado de novos conhecimentos e comportamentos.
Quanto mais controle você possui sobre sua vida, mais você acompanha a evolução da situação, mais você antecipa decisões, mais você é proativo. Ao se deparar com um problema você simplesmente se afasta, observa toda a situação, analisa quais são as verdadeiras causas, cria estratégias viáveis para atuar contra essas causas, mobiliza recursos que já possui, se preciso, contrata ou desenvolve recursos novos, e EXECUTA SUA DECISÃO.
Todo esse contexto pode ser explicado pelo modelo do campo de forças. Essa é uma poderosa ferramenta de coaching, normalmente utilizada para gerar comprometimento e energia na tomada de decisões.
O Balão – Campo de Forças
O modelo do campo de forças pode ser inicialmente ilustrado pela parábola do balão. Observe um balão sendo preparado para decolagem. Inicialmente, o cesto onde serão embarcados os passageiros é carregado com os contrapesos (lastros) e a carga. Nesse momento deve ser calculado e reservado o peso destinado aos passageiros.
O balão é desdobrado e esticado ao lado do cesto. O sistema de aquecimento entra em ação, injetando ar quente para dentro do balão. Com o tempo o ar quente se expande e sobe, erguendo gradualmente toda a extensão de tecido do balão sobre o cesto.
Nesse ponto, é possível observar a situação de equilíbrio na qual o ar quente impulsiona o balão e toda a estrutura de cesto e sistema de aquecimento para cima e, em oposição, o peso do cesto, somado ao lastro e aos passageiros e sua carga, impedem a ascensão, mantendo o balão no solo. Para decolar, é possível tomar duas atitudes: aquecer mais o ar ou retirar um pouco de lastro.
É importante lembrar que o lastro pode ser liberado a qualquer momento, mas o calor não pode ser adicionado indefinidamente, sob pena de danos ao tecido ou incêndio.
O momento da decisão
Em nossa vida, é possível aplicar a parábola do balão sob diversos pontos de vista. No momento, será explorada apenas a oposição de esforços entre as forças motivadoras e as forças paralisantes.
As forças motivadoras ou impulsionadoras estão normalmente associadas aos desejos, aos sonhos, às vontades, às fantasias. Em oposição encontram-se as forças paralisantes, estagnantes, normalmente associadas ao medo, à insegurança, à instabilidade, à incerteza. Essas forças transitam na mente humana, pelo espaço existente entre o desejo e o medo de saciá-los.
Outras parábolas podem ser criadas a partir desse princípio, como por exemplo, o freio e o motor do carro, a fome e o controle de peso, o sono e a necessidade de estar alerta. Sob qualquer ponto de vista é fundamental reconhecer que essas forças, embora sejam oponentes, são também complementares e necessárias.
Afinal, o que seria do carro que acelera indefinidamente, mas não tem freio? Da mesma forma, uma pessoa que não sente medo, ou que anula suas percepções de insegurança ou incerteza, pode correr sérios riscos de adotar posições que a levem ao fracasso ou a condições de perigo.
A simples reflexão sobre esse tema pode causar mudanças sérias de paradigmas, ou verdades preconcebidas, em sua mente. A aplicação dessa ferramenta em sua vida é um passo mais ousado. Vai exigir uma análise criteriosa dos motivos (favoráveis e desfavoráveis) e dos valores por trás de sua decisão. Sobretudo, vai exigir um elevado grau de consciência situacional para garantir que o que está sendo percebido corresponde à realidade dos fatos, evitando que filtros interfiram nessa avaliação.
Espero que você faça bom uso dessas informações. Que você decida hoje mesmo aplicá-las em sua vida. Que você assuma o controle de suas escolhas e de como processas as informações que interferem no seu Campo de Forças.
Conte comigo!
Estou disponível e interessado em apoiar você nessa jornada.
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Sergio Batista Coach 